2006-06-25 12:28:46

Conservar e manter vivo o “inestimável património espiritual, artístico e cultural” constituído pela polifonia sacra”: exortou Bento XVI, no final de um concerto de música polifónica, sábado à tarde, na Capela Sistina. O Papa convidou a “procurar novas vias expressivas sem renegar o passado”:


“Uma autêntica actualização da música sacra não pode ter lugar se não no sulco da grande tradição do passado, do canto gregoriano e da polifonia sacra. É por isso que, no campo musical, como também no das outras formas artísticas, a Comunidade eclesial sempre tem promovido e apoiado os que procuram novas vias expressivas sem renegar o passado , (sem renegar) a história do espírito humano, que é também a história do seu diálogo com Deus”.
O concerto foi promovido pela Fundação Domenico Bartolucci, sob a direcção deste Maestro, que ao longo de dezenas de anos dirigiu o coro da Capella Sistina. O Papa reservou-lhe palavras de afectuoso reconhecimento, nomeadamente pelo Mottetto “Oremus pro Pontífice”, composto depois da sua eleição à Sede de Pedro e executado neste concerto. Referido “o amor (do Maestro Bartolucci) pela arte da música e a sua paixão pelo bem da Igreja”. O concerto alternou peças de Giovanni Pierluigi da Palestrina com outras do próprio Maestro Bartolucci.
“Todas as peças escutadas – e sobretudo o seu conjunto, onde estão em paralelo o século XVI e o século XX (observou o Papa) – confirmam uma convicção: "a polifonia sacra, em particular a da chamada escola romana, constitui uma herança a conservar cuidadosamente, a manter viva e a fazer conhecer, em benefício não só dos estudiosos e cultores, mas da Comunidade eclesial no seu conjunto, para a qual representa um inestimável património espiritual, artístico e cultural”.








All the contents on this site are copyrighted ©.