2006-06-09 18:21:33

Religiosidade popular e catequese na Europa, debatida em Graz num encontro de responsáveis da área da catequese de 17 paises.


As mudanças da religiosidade na Europa estiveram em destaque num encontro de responsáveis pela área da Catequese, que se concluiu segunda-feira, em Graz, Áustria. Representantes de 17 países, entre os quais Portugal, reuniram-se em volta do tema da religiosidade popular:, defendendo que “o Cristianismo moderno é popular e não elitista”.
O Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), presente no encontro, refere em nota enviada à Agência ECCLESIA que, nos trabalhos, foi recordado que “o Cristianismo começou na Europa, inculturando-se com a cultura popular, popularizando o Evangelho”.
“A religiosidade popular tem que ser mais catequizada e purificada de excessos”, referiram, contudo, os participantes. Em Portugal, as crenças populares incluem, ainda hoje, um conjunto de superstições e gestos mágicos oriundos do paganismo celta.
Cristina Sá Carvalho, do SNEC, apresentou uma reflexão sobre a religião popular em Portugal, a partir de uma aproximação psicológica, concretizada em Fátima.
A religiosidade popular é um facto que acompanha a vida da Igreja e que a acompanhou durante todos os séculos. Trata-se de expressões, gestos, atitudes, que expressam uma relação pessoal com Deus: beija-se a cruz, percorre-se a Via Sacra, participa-se numa peregrinação, ajoelha-se diante do túmulo de um mártir ou um santo, conservam-se restos do seu corpo ou dos seus vestidos.
Os trabalhos concluíram-se com a nomeação do novo Comité para os próximos quatro anos da Equipa Europeia de Catequese. Como presidente foi escolhido o italiano Enzo Bemerni.
Antes do encerramento, foi apresentada ao congresso a “História e método de trabalho da Equipa Europeia de Catequese de adolescentes”, trabalho de Jan Van Lier e Kurt Zisler.








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