2006-06-07 18:45:49

LÍBANO: INAUGURADA ESTÁTUA EM HOMENAGEM A JOÃO PAULO II


Beirute, 06 jun (RV) - A Igreja de Santo Elias dos maronitas, em Kantari, Líbano, inaugurou uma estátua de João Paulo II, nos dias passados, para recordar a visita do falecido pontífice ao país. A estátua será depois, transferida para a capital, Beirute.

A cerimônia realizou-se durante a santa missa celebrada pelo Arcebispo maronita de Beirute, Paul Youssef Matar, que foi o coordenador da viagem do Santo Padre, há 9 anos. Estiveram presentes representantes de todos os patriarcados, numerosos bispos, autoridades políticas e mais de cinco mil fiéis.

As palavras proferidas por João Paulo II, em 1997, foram recordadas durante os discursos e na homilia. "O vosso país necessita, sobretudo, da vossa conversão. Uma conversão dos corações será o único caminho capaz de combater a desilusão, a angústia, o desespero" _ disse o Papa Wojtyla, em sua passagem por Beirute.

"Compete a vós, libaneses, destruir as falsas barreiras construídas com as sucessivas fases dramáticas vividas pelo Líbano. É um vosso dever reconstruir pontes de encontro entre as diversas comunidades religiosas e políticas do país" _ destacou o Pontífice.

No discurso que proferiu após a leitura do telegrama enviado por Bento XVI para a ocasião, o Núncio Apostólico no Líbano, Dom Luigi Gatti, reafirmou a união da Santa Sé e do Santo Padre aos valores religiosos e históricos do país.

Dom Gatti se deteve sobre as características que fizeram de João Paulo II "o Papa do perdão, o homem da fé vivida mediante gestos proféticos, que teve o dom de ser amado, respeitado e admirado por comunidades, pelos jovens e também pelos doentes". "Um Papa que saudou o mundo, através da janela do sofrimento e que não se envergonhava de aparecer doente e ancião" _ disse o Núncio.

Durante a homilia, Dom Paul Youssef Matar ressaltou a importância de a inauguração coincidir com a festa de Pentecostes, indicando em João Paulo II "um apóstolo não somente da Igreja, mas de a humanidade", o pastor do Pentecostes. Ele insistiu sobre a importância histórica desse grande Papa, que consagrou seu pontificado à difusão e à defesa dos valores fundamentais do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. (JP)







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