2006-05-06 16:17:59

Bento XVI presidiu na Basilica de São Pedro ,neste sábado a Missa por ocasião do V centenário da fundação do Corpo da Guarda Suiça Pontificia. Na homilia definiu os guardas suiços um exemplo de empenho dos leigos na Igreja.


Bento XVI presidiu na manhã deste sábado na Basílica de São Pedro a Missa para o V centenário de fundação do Corpo da Guarda Suiça Pontifícia. Esta tarde na Praça de São Pedro terá lugar o juramento de fidelidade ao Papa dos novos recrutas.
De uma maneira muito singular os guardas suíços exprimem uma das múltiplas expressões da presença dos leigos na Igreja católica.
Bento XVI na homilia da missa desta manhã mostrou o seu apreço pela opção de vida destes jovens, ao serviço da Igreja e da pessoa do Papa, e recordou que este ano a Igreja está a celebrar três eventos ocorridos há 500 anos: a descoberta do grupo escultórico do Laocoonte que deu origem aos Museus do Vaticano, o lançamento da primeira pedra da Basílica de São Pedro e o nascimento da Guarda Suiça Pontifícia.
Hoje de maneira especial - disse o Papa - queremos recordar este ultimo acontecimento: a 22 de Janeiro de há 500 anos os primeiros guardas suíços n chegaram a Roma a pedido do Papa Júlio II e entraram ao seu serviço: Poucos anos mais tarde, recordou, durante o saque de Roma de 1527, 147 guardas foram mortos para defender Clemente VII e 42 salvaram-no levando-o para o Castelo de Sant’Angelo.
Porque é que recordamos estes episódios perguntou o Papa – ocorridos numa Roma e numa Europa tão diferente da situação actual? Para prestar honra aos guardas suíços os únicos que ficaram também quando Paulo VI dissolveu todos os outros corpos militares do Vaticano, e para tirar dos acontecimentos históricos um ensinamento á luz da Palavra de Deus.
Bento XVI propôs na sua homilia uma visão completa do homem na história: quem, fascinado pela sapiência, a procura e a encontra em Cristo, deixa tudo por Ele recebendo em troca o dom inestimável do Reino de Deus. Esta visão do homem – recorda o Papa - pode constituir um ideal de vida também para os homens do nosso tempo, em particular para os jovens e a ela se conformam os guardas suíços: jovens que motivados pelo amor a Cristo e á Igreja se colocam ao serviço do Papa.
E a concluir a sua homilia, depois de ter recordado os defuntos do Corpo da Guarda Suiça, Bento XVI convidou os guardas a caminhar para a frente acriter et fideliter, com coragem e fidelidade.








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