2006-04-30 12:57:32

Negar a Ressurreição de Cristo é tornar vã a nossa fé salientou Bento XVI neste Domingo antes da recitação do Regina Coeli. A Maria, "mãe e mestra" para os cristãos de todos os tempos, o Papa confiou as necessidades do mundo marcado por muitas sombras. Os bons votos de Bento XVI ao mundo do trabalho, por ocasião do primeiro de Maio.


Negar a Ressurreição de Cristo, como de varias maneiras se é tentado a fazer e se continua a fazer, significa anular e tornar vã a fé dos cristãos. A admoestação que indirectamente toca as polémicas que dizem respeito a obras literárias e cinematográficas que põem em discussão as verdades cristãs, foi lançado neste domingo, ao meio dia, por Bento XVI antes da recitação da antífona mariana do tempo pascal Regina Coeli, com os milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro.
A ressurreição de Cristo – disse o Papa comentando uma passagem do Evangelho de São Lucas, é o dado central do cristianismo, verdade fundamental que deve ser reafirmada com vigor em todos os tempos, visto que negá-la ou transformá-la num acontecimento puramente espiritual, é tornar vã a nossa fé. E recordou a primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:”Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé” (1 Cor 15,14 ).
O papel de Mãe e Mestra de Maria para os cristãos de todos os tempos, á qual confiar as necessidades do mundo inteiro especialmente neste momento marcado por não poucas sombras. Foi o que pôs em realce Bento XVI, anunciando o inicio, a partir de amanhã, do mês consagrado a Maria, e convidando a redescobrir a função materna que Nossa Senhora desempenha na nossa vida.
Recordando o facto de Maria ter sido mãe e mestra para os apóstolos nos dias que seguiram a Ressurreição e depois a Ascenção de Cristo, o Papa acrescentou que se trata dum papel que continua a desempenhar em relação aos cristãos de todos os tempos.

Cada ano ,no tempo pascal, -prosseguiu Bento XVI – revivemos mais intensamente esta experiência e talvez, precisamente por isso a tradição popular consagrou a Maria o mês de Maio que, normalmente se coloca entre a Páscoa e Pentecostes. Este mês que iniciamos amanhã, é-nos útil para redescobrir a função materna que ela desempenha na nossa vida, para que sejamos sempre discípulos dóceis e testemunhas corajosas do Senhor Ressuscitado.
A Maria – concluiu Bento XVI- confiamos as necessidades da Igreja e do mundo inteiro, especialmente neste momento marcado por não poucas sombras.
Precisamente neste primeiro de Maio , o Papa irá em peregrinação ao Santuário mariano do Divino Amor, perto de Roma, onde guiará a recitação do terço do Rosário.
O Santo Padre formulou também os seus bons votos ao mundo do trabalho para o primeiro de Maio, convidando os fiéis congregados na Praça de São Pedro a invocar também a intercessão de São José.








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