2006-04-13 16:25:20

Bispo do Porto preocupado com a crise vocacional


O Bispo do Porto manifestou hoje a sua preocupação perante o quadro de crise de vocações que se vive na Igreja, desafiando os católicos mais comprometidos a promoverem uma “cultura do chamamento” para fazer face à cultura dominante.

“A cultura actual, secularizada, religiosamente neutra e indiferentista, agnóstica ou ateísta, individualista e economicista, não favorece, contraria ou anula muitos dos sinais de esperança que despertam na juventude, nomeadamente quanto à vocação para o presbiterado, a consagração religiosa e o matrimónio religioso”, lamentou.

D. Armindo Lopes Coelho centrou a homilia da Missa Crismal, celebrada esta manhã na Catedral do Porto, sobre “o problema da vocação para o ministério sacerdotal ordenado”. Perante o presbitério da Diocese, o Bispo do Porto precisou que “há que reflectir e convidar os jovens a reflectir sobre o que são como pessoas e sobre a respectiva realidade mais profunda, que é a vocação como base e sentido das preocupações de cada um”.

A Diocese do Porto declarou 2006 como o ano da pastoral vocacional sacerdotal, e, segundo o seu Bispo, a proposta “encontrou eco e aceitação colaborante”. O prelado referiu, contudo, que “importa insistir e continuar a convergir num esforço de organização e maior empenhamento nesta dimensão mais restrita da pastoral vocacional”.

“A comunidade diocesana é, felizmente, muito sensível às situações e contingências da presença ou ausência de pároco”, disse ainda.

D. Armindo Lopes Coelho referiu-se aos “grupos numerosos de Acólitos” como uma aposta segura para “lembrar, sugerir, indicar, descobrir a vocação de consagração ou a vocação sacerdotal nestes jovens”.








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