2006-04-12 14:36:41

Preparar-se para a Páscoa com uma boa confissão, para saborear a alegria que Cristo nos comunica com a sua ressurreição: exortou Bento XVI na audiência-geral da Semana Santa,


O Papa recordou o sentido de cada uma das celebrações do Tríduo Pascal, em que os cristãos revivem o mistério da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor. “São (sublinhou) dias susceptíveis de despertarem de novo em nós um mais vivo desejo de aderir a Cristo e de O seguir generosamente, conscientes de que Ele nos amou até dar a sua vida por nós”.
A concluir, a exortação papal a assinalar a passagem da Páscoa com o sacramento da Penitência, recordando que era na Quinta-Feira Santa que tinha lugar, na antiga comunidade cristã, o rito da Reconciliação, presidido pelo Bispo. Embora reconhecendo que as circunstâncias históricas são hoje diferentes, Bento XVI sublinha a oportunidade e importância de uma pessoa se preparar para a Páscoa com um boa confissão:
“Preparar-se para a Páscoa com uma boa confissão oferece-nos a possibilidade de recomeçar de novo a nossa vida, de ter realmente um novo início na alegria do Ressuscitado e na comunhão do perdão dado a nós pelo Ressuscitado. Conscientes de ser pecadores, mas confiantes na misericórdia divina, deixemo-nos reconciliar por Cristo, para saborear mais intensamente a alegria que Ele nos comunica com a sua ressurreição. O seu perdão, que nos é dado no sacramento da Penitência, é manancial de paz (interior e exterior) e torna-nos apóstolos de paz num mundo onde continuam infelizmente as divisões, os sofrimentos e os dramas da injustiça, do ódio e da violência, da incapacidade de se reconciliar, de recomeçar de novo com um perdão sincero.”
Ciclo litúrgico

Bento XVI passou em revista os principais momentos celebrativos dos próximos dias, em que a Igreja “revive o mistério da Paixão, morte e ressurreição do Senhor”.

Amanhã, dia em que começa o Tríduo Pascal, a Missa vespertina “in Cena Domini” comemora, como lembrou o Papa, “a oferta total de si mesmo que Cristo realizou à humanidade, no sacramento da Eucaristia, deixando-nos o mandamento novo do amor fraterno, simbolizado no lava-pés”. A jornada conclui-se com a adoração eucarística, memória da agonia do Senhor no Horto.

“Sexta-feira Santa – prosseguiu Bento XVI – é um dia de jejum e penitência, orientado para a contemplação da Cruz, mistério em que se cumpre o amor na sua forma mais radical”.

Por último, o Sábado Santo é um dia em que “a Igreja permanece em oração perante o Seuplcro, antes de elevar, na solene Vigília, o canto gozoso do Glória e do Aleluia, porque Cristo ressuscitou e venceu a morte”.








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