2006-04-10 14:09:33

Conclusões do 45º encontro dos secretariados diocesanos de catequese, realizado em Braga de 5 a 8 de Abril 2006


Ao concluirmos o nosso 45º Encontro Nacional, alegramo-nos com a presença de cinco bispos, três dos quais da Comissão Episcopal da Educação Cristã, bispos auxiliares de Braga e o seu Arcebispo D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

Congratulamo-nos com a presença de representantes dos Secretariados das Dioceses de Portugal (Continente e Regiões Autónomas), faltando apenas o Secretariado Diocesano de Lisboa e ainda com a presença do Director das Edições Salesianas.

Constatámos que as várias reflexões tiveram como pano de fundo as Orientações para a Catequese, dos nossos bispos: “Para que acreditem e tenham vida”, nomeadamente o seu ponto 2 sobre a Transmissão da Fé.

Tendo em conta que:

· a fé brota do diálogo misterioso entre Deus, que se revela, e o ser humano que acolhe esse dom de salvação;

· o nascimento da fé pressupõe um anúncio;

· que cada época e cada cultura apresenta características específicas que são desafiadoras e geradoras de novas oportunidades para a transmissão da fé…



Sentimos que este encontro nos lança os seguintes grandes desafios:

· a continuação da reflexão, aprofundamento e aplicação das Orientações para a Catequese;

· a urgência de Evangelizar os que não são ou deixaram de ser cristãs e simultaneamente a necessidade de Evangelizar de modo novo, com nos métodos, com novo ardor e novo ânimo;

· a necessidade de não se pressupor como realizado o primeiro anúncio, mas antes encontrar formas criativa de diagnosticar em que estádio do despertar religioso se encontra a criança, o adolescente ou qualquer catequizando quando nos chega à catequese;

· o objectivo claro de proporcionar o Despertar Religioso, aos nossos catequizandos, através de um primeiro anúncio adaptado a cada pessoa concreta e que tenha em conta: abertura para o sentido do sagrado, abertura para o sentido simbólico, primeira adesão a Jesus Cristo e à sua mensagem;

· a consciência de que o verdadeiro despertar religioso necessita que cada um de nós encarne o Evangelho, tornando-se testemunha credível de Jesus Cristo vivo e ressuscitado, presente no meio de nós quando estamos unidos no seu nome, de forma a que a nossa vida interpele e potencie o desejo de adesão a Jesus Cristo;

· a necessidade de consciencializar as comunidades para o seu papel fundamental no despertar religiosos;

· a motivação dos pais e demais familiares para que sejam parceiros na educação da fé dos seus filhos, enquanto núcleo e modelo educacional;

· a descoberta da arte cristã como “um catecismo vivo, um Evangelho silencioso” (S. João Damasceno);

· o desejo de continuarmos a trabalhar, com todas as nossas forças, na renovação dos catecismos e outros materiais catequéticos, para sermos verdadeiros semeadores da Palavra.








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