2006-04-02 15:51:11

João Paulo II deu "um testemunho coerente de fé, que tocou o coração de tantos homens de boa vontade": Bento XVI, neste domingo ao meio-dia, no aniversário da morte do seu predecessor


Recordando a vida e morte de João Paulo II, falecido precisamente há um ano, Bento XVI observou que se tratou de “uma peregrinação de fé, de amor e de esperança, que deixou um sinal profundo na história da Igreja a da humanidade”.
“A mensagem do seu longuíssimo pontificado bem se pode resumir nas palavras com que o quis inaugurar, aqui, na Praça de São Pedro, a 22 de Outubro de 1978: ‘Abri, abri de par em par as portas a Cristo!’ Este inesquecível apelo, encarnou-o João Paulo II com toda a sua pessoa e toda a sua missão de sucessor de Pedro, especialmente com o seu extraordinário programa de viagens apostólicas. Visitando os países do mundo inteiro, encontrando as multidões, as Comunidades eclesiais, os Governantes, os Chefes religiosos e as diferentes realidades sociais, ele realizou como que um único grande gesto, confirmando aquelas palavras iniciais.
“Anunciou sempre Cristo, propondo-O a todos, tal como fizera o Concílio Vaticano II, como resposta às expectativas do homem, expectativas de liberdade, de justiça, de paz. Cristo é o Redentor do homem – gostava ele de repetir -, o único autêntico Salvador de cada pessoa e de todo o género humano”.
“Nos últimos anos – recordou ainda Bento XVI, nesta sentida evocação do seu “amado predecessor” – o Senhor despojou-o gradualmente de tudo, para o assimilar plenamente a Si. E quando já não podia viajar, e depois nem sequer caminhar, e por fim nem mesmo falar, o seu gesto, o seu anúncio reduziu-se ao essencial: ao dom de si mesmo até ao fim. A sua morte foi o cumprimento de um testemunho coerente de fé, que tocou o coração de tantos homens de boa vontade.









All the contents on this site are copyrighted ©.