Televisão e jornais correm o perigo de obscurecer o valor da familia,salientou o Papa,
convidando os professionais da informação a serem protagonistas da verdade e promotores
da paz
Televisões e jornais estejam ao serviço da família. Têm uma função educativa, á qual
nunca devem renunciar, que se explica com a proposta aos telespectadores e leitores
de modelos edificantes da vida humana e do amor. Bento XVI não se cansa de repeti-lo
em todas as ocasião: e nesta sexta feira, dirigindo - se aos participantes na assembleia
plenária do conselho pontifício para as comunicações sociais, denunciou o risco que
os media contribuam para obscurecer o valor da instituição familiar. E voltou a insistir
no dever dos media de assistir os pais nas dificuldades. O Papa quis também recordar
que o bem comum nunca deve ser sacrificado pela procura do lucro pessoal ou por uma
agenda ideológica que não tem em conta a utilidade pública. Portanto, quem possui
ou trabalha nas mass media e na grande industria do entretenimento , para o Papa
deve ser protagonista da verdade e promotor da paz. Mas sobretudo deve prestar uma
particular atenção ás necessidades urgentes do sustento e do apoio á vida familiar
e ao matrimónio, fundamento de toda a cultura e sociedade. Na visão de Bento XVI
os meios de comunicação social têm o dever de promover aquilo que é bom e verdadeiro,
especialmente em relação á existência humana e social e de denunciar aquilo que é
falso, sobretudo aquilo que corrói a construção de uma sociedade civil digna do respeito
pela pessoa humana.