Em Portugal, maior atenção aos idosos. Criada rede nacional de cuidados continuados
integrados
Em Portugal o Conselho de Ministros aprovou o decreto que cria a Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados, que se destina a prestar cuidados de saúde a pessoas
idosas doentes e a cidadãos em situação de dependência. O anúncio foi feito, por Correia
de Campos, no Parlamento, ao abrir a interpelação do BE ao ministro da tutela, sobre
o futuro modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde. Segundo o executivo,
o decreto “visa a prestação de cuidados continuados integrados (CCI) e tem como objectivo
eliminar uma das mais graves lacunas do Serviço Nacional de Saúde em articulação com
os serviços da Segurança Social e com as instituições da rede solidária”,como é o
caso das IPSSes e as Misericórdias portuguesas. Os chamados cuidados continuados integrados
destinam-se a prestar cuidados de saúde a pessoas idosas doentes e a cidadãos em situação
de dependência, independentemente da causa ou idade, e será aplicado de um modo transversal,
visando cobrir as necessidades dos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde”, lê-se
no comunicado do Conselho de Ministros.
O Governo refere ainda que a rede será
organizada em dois níveis de operacionalização - regional e local - e “é constituída
por unidades e equipas de cuidados continuados de saúde (convalescença, média e longa
duração), apoio social, e cuidados e acções paliativas com origem nos serviços comunitários
de proximidade, abrangendo hospitais, centros de saúde, serviços distritais e locais
da Segurança Social, a Rede Solidária e as autarquias locais”. Trata-se de uma
decisão do governo português bem acolhida .O Presidente das Misericórdias Portuguesas
Padre Victor Milícias falou com o nosso correspondente Domingos Pinto.