2006-03-02 18:19:37

Bento XVI contra a cultura de morte. No encontro quaresmal com os párocos de Roma, pediu que se defenda a vida e a familia, e encorajou os que se comprometem em favor dos pobres e dos doentes


Defender a vida e a família. Aos párocos de Roma, no tradicional encontro do inicio da Quaresma Bento XVI recomendou nesta quinta feira uma atenção particular para a situação das famílias da cidade.
Depois da saudação do cardeal vigário Camilo Ruini o Papa falou espontaneamente.
Entre os temas enfrentados, o empenho de cada cristão na defesa da vida e da família e o papel importante da mulher na Igreja. Como já acontecera noutras ocasiões, Bento XVI deixou de lado o discurso escrito para responder ás 15 questões formuladas pelos sacerdotes.
A opção do cristão - sublinhou o Papa - é sempre uma opção a favor da vida, que vai para além do que diz a cultura contemporânea. Bento XVI referiu-se á encíclica de João Paulo II “Evangelium vitae” e fez uma referencia ás ameaças á vida, que nas e á vida que sofre.
O Santo Padre, várias vezes fez referencia ao colóquios que teve com os bispos da África, afirmando entre outras coisas que somos devedores em relação á Africa na transmissão de uma fé alegre e viva.
No inicio do seu discurso o Papa tinha recordado o Padre Andrea Santoro, um sacerdote romana morto em Trebisonda e insistiu na família, reafirmando a importância e centralidade da família, como célula fundamental da sociedade e pedindo um empenho renovado da pastoral neste campo.
Nas respostas ás perguntas dos párocos, Bento XVI enfrentou também o tema do papel da mulher na Igreja reafirmando que o governo depende do sacramento, e é Cristo que governa a Igreja; contudo salientou a importância do papel das mulheres na vida da Igreja.
Neste encontro com Bento XVI estiveram presentes os representantes das mais de 330 paroquias de Roma, onde trabalham cerca de 5.500 sacerdotes, e os bispos auxiliares.
Entre os temas em destaque estiveram a pastoral da família, os jovens e a formação dos novos sacerdotes. Bento XVI acentuou a necessidade de colocar a Igreja ao serviço da família, “célula fundamental de qualquer sociedade sã”. “É fundamental ensinar a oração em família”, acrescentou.No final, retomando a sua Encíclica “Deus caritas est”, dirigiu palavras de encorajamento aos todos os que “se comprometem, como testemunhas cristãs, em favor dos pobres e dos doentes”.








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