A caridade não é mero contributo material, prático, mas "um valor rigorosamente eclesial":
recordou o Papa aos membros do Círculo de São Pedro
A principal motivação do agir cristão deve ser o amor de Cristo; a caridade é mais
do que uma mera actividade, exige o dom de si; este dom deve ser humilde, isento de
qualquer pretensão de superioridade; nunca esquecendo que a sua força provém da oração,
como demonstra o exemplo dos Santos”. Estes princípios – contidos na Encíclica “Deus
caritas est” – foram recordados neste sábado de manhã pelo próprio Papa Bento XVI,
ao receber os sócios do Círculo de São Pedro, que lhe entregaram o chamado “óbulo
de São Pedro” – a soma correspondente à colecta destinada a ser entregue ao Pontífice
precisamente para o exercício da caridade. “Não se trata, observou o Papa, de
um mero contributo material, prático, mas de um sinal de comunhão com o Papa e de
atenção às necessidades dos irmãos”. Um serviço que assume assim “um valor rigorosamente
eclesial”