O amor pelo próximo deve exprimir-se em actos concretos: Bento XVI ao conselho de
administração da Fundação João Paulo II para o Sahel.
A obra de “fraternidade cristã” realizada nos países do Sahel, afectados por gravíssimos
problemas de desertificação, “contribui para o diálogo inter-religioso e para a revelação
do amor de Deus aos habitantes desta terra”: afirmou-o Bento XVI, recebendo hoje os
membros do conselho de administração da Fundação João Paulo II para o Sahel, encabeçados
pelo respectivo presidente, o bispo senegalês de Kolda, Jean-Pierre Bassene. O
Papa recordou o nascimento da Fundação graças ao apoio dos fiéis, sobretudo alemães,
que responderam generosamente ao apelo lançado por João Paulo II em Ouagadougou a
favor dos povos da região em graves dificuldades devido à seca”. “Confiada aos
bispos dos países empenhados na luta contra a desertificação desta região da Africa
– acrescentou o Papa Ratizinger, aludindo à sua Encíclica “Deus caritas est” – a Fundação
desenvolveu-se plenamente como obra da Igreja, manifestando através de numerosos projectos
apoiados e actuados desde há mais de vinte anos, que o amor pelo próximo, uma responsabilidade
para cada um dos fiéis mas também para toda a comunidade, deve exprimir-se em gestos
concretos”. “Encorajo-vos a prosseguir com determinação, graças ao apoio activo
do Conselho Pontifício “Cor Unum”, esta obra de fraternidade cristã”. Para além de
ser “um serviço ao homem”, concluiu Bento XVI – “faz parte integrante da acção de
evangelização”.