2006-02-19 20:01:16

SERVIDORES DA VERDADE ENTRE ANÚNCIO E CARIDADE CONCRETA: ENCONTRO DO PAPA COM DIÁCONOS PERMANENTES DA DIOCESE DE ROMA


Cidade do Vaticano, 18 fev (RV) - Testemunhas com a palavra e as obras da verdade cristã, capazes de uma solidariedade, pronta a intervir para sanar as pobrezas sociais e espirituais de seus irmãos. Foi a incumbência deixada por Bento XVI aos diáconos permanentes da Diocese de Roma, recebidos em audiência esta manhã.

Os diáconos estavam acompanhados pelo Cardeal Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Camillo Ruini, e pelo Bispo Vincenzo Apicella, representando o Centro Diocesano de Diaconato Permanente.

Uma vocação de "servos" segundo o modelo do Servo por excelência _ Cristo. E, portanto, servidores da verdade trazida por Cristo no Evangelho. Servidores dos indigentes, porque a fé sem as obras "é morta em si mesma". Servidores dos novos pobres: aqueles para os quais o sentido da existência se tornou obscuro. Nesse contexto, Bento XVI vê realizar-se o papel eclesial e social dos diáconos permanentes.

O lema de Cristo _ "Vim para servir e não para ser servido" _ é o lema dos diáconos, assim como o lava-pés é o máximo exemplo da "diaconia", no qual Jesus realiza pessoalmente uma tarefa de escravo.

"A união com Cristo, que deve ser cultivada através da oração, a vida sacramental e, em particular, a adoração eucarística, é de máxima importância para a ministério de vocês a fim de que ele possa realmente testemunhar o amor de Deus. De fato, como escrevi na encíclica Deus caritas est, o amor pode ser preceituado por Deus porque por primeiro esse amor foi dado. Caros diáconos _ disse ainda o Pontífice _ acolham com alegria e gratidão o amor que o Senhor tem por vocês e que dispensa na vida de vocês, e com generosidade doem aos homens aquilo que receberam gratuitamente."

Os destinatários de tal dedicação, indicou o Papa, são certamente os pobres da cidade, para os quais, acrescentou, a Igreja de Roma "tem uma longa tradição" de serviço. Mas também são outras as misérias a serem assistidas.

Bento XVI colocou em primeiro plano a "pobreza espiritual e cultural" de quem "perdeu o sentido da vida", ou daqueles jovens que "precisam encontrar homens que saibam escutá-los e aconselhá-los nas dificuldades" da existência. (RL)







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