EDUCAÇÃO SEXUAL: IGREJA ARGENTINA PEDE QUE SE EXCLUA O ABORTO
Buenos Aires, 12 fev (RV) - A Conferência Episcopal Argentina pediu, nesta
sexta-feira, que a futura lei de educação sexual seja "positiva e prudente", e, além
do mais, que respeite a vida desde a concepção, e exclua absolutamente o aborto, qualificado
como crime.
O Episcopado argentino exige ainda, num documento intitulado "O
desafio de educar no amor", que se contemple o direito e o dever dos pais, de educar
moralmente seus filhos, porque para a Igreja, esse papel não pode ser substituído
nem pelo Estado nem pela escola.
O texto foi apresentado durante o 43° Curso
de Reitores, organizado pelo Conselho Superior de Educação Católica, em sua sede,
na capital argentina, por P. Rubén Revello, Diretor do Instituto de Bioética da Universidade
Católica da Argentina, e pela médica Dra. Zelmira Botini de Rey.
A Igreja,
desta vez, não fala da obrigatoriedade dessa matéria nas escolas, tema que, no ano
passado, gerou uma polêmica com o Ministro da Saúde, Ginés González García.
"Consideramos
indispensável um marco legal que promova a verdadeira cultura do discernimento e a
responsabilidade no exercício da sexualidade e da comunicação da vida" _ sublinhou
a Comissão Episcopal de Educação Católica. (MZ)