Para os doentes uma assistência adequada e caridade fraterna, pediu o Papa antes do
Angelus, confiando a Nossa Senhora os doentes e todos aqueles que sofrem a solidão
a miséria e a marginalização
Antes da recitação do Angelus do meio dia, com os milhares de fieis congregados na
Praça de S. Pedro Bento XVI falou do dia mundial do doente, que ocorreu neste dia
11 de Fevereiro, referindo-se antes de mais ao trecho do Evangelho deste Domingo que
narra a cura de um leproso. O Papa disse que vemos aqui concentrada a inteira historia
da salvação: aquele gesto de Jesus que estende a mão e toca o corpo cheio de chagas,
da pessoa que o invoca, manifesta perfeitamente a vontade de Deus de curar a sua criatura
decaída, restituindo-lhe a vida em abundância, a vida eterna, plena, feliz. Cristo
é a mão de Deus estendida á humanidade, para que possa sair das areias movediças da
doença e da morte, e erguer-se de pé sobre a rocha firme do amor divino. Bento
XVI confiou depois a Maria ,”saúde dos enfermos“, todos os doentes especialmente aqueles
que em todas as partes do mundo, além da falta de saúde, sofrem também a solidão,
a miséria e a marginalização . O Papa dirigiu um pensamento especial àqueles que
nos hospitais e em todos os centros de cura acodem os doentes e envidam esforços para
a sua cura. Que a Virgem Maria - disse o Papa – ajude cada um a encontrar conforto
no corpo e no espírito, graças a uma adequada assistência sanitária e á caridade fraterna
que sabe tornar-se atenção concreta e solidária.