2006-02-01 12:38:53

O homem não anda á mercê de forças obscuras: o Senhor, poderoso e amoroso, em relação á humanidade tem um projecto de paz e de harmonia, salientou Bento XVI durante a audiência geral.


Nós não andamos á mercê de forças obscuras, sem somos solitários com a nossa liberdade, mas estamos confiados á acção do Senhor poderoso e amoroso que, em relação á humanidade tem um desígnio, um reino que deve ser instaurado.
Na audiência geral desta quarta feira Bento XVI comentou o salmo 144 e voltou a falar do projecto salvífico de Deus. Ele não é indiferente á historia humana, pelo contrário tem em relação a ela o desejo de actuar no mundo, harmonia e paz.
O Papa explicou aos mais de oito mil fieis presente na Aula Paulo VI que o salmo escolhido para a sua catequese é uma espécie de oração litânica que proclama a entrada de Deus nas vicissitudes humanas para conduzir a inteira realidade criada a uma plenitude salvifica. E o reino que Deus, com a sua potencia deseja realizar -acrescentou Bento XVI- não é feito de domínio , de triunfo e de opressão como muitas as vezes acontece nos reinos terrenos, mas é a sede de uma manifestação de piedade, de ternura, de bondade, de graça, de justiça.
Ao desígnio de Deus é chamada a humanidade inteira para que adira á vontade salvifica de Deus. Uma vontade - sublinhou o papa concluir – que se estende a todos os homens, a todas as gerações e a todos os séculos.
Nas tradicionais saudações que dirige aos peregrinos, em várias línguas, o Papa pediu que os responsáveis pelo mundo prisional “respeitem as normas éticas e civis”.

Sobre a Jornada da Vida Consagrada, que a Igreja celebra amanhã, 2 de Fevereiro, Bento XVI agradeceu “pelas vocações religiosas”, pedindo orações para que Deus “apoie com a sua graça as irmãs e os irmãos que escolheram a castidade, a pobreza e a obediência como caminho de santidade”.









All the contents on this site are copyrighted ©.