DIRETORA DE CINEMA ITALIANA CONDENA MISOGINIA NA IGREJA E FORA DELA
Milão, 25 jan (RV) - "A força do texto está em ter acentuado o amor humano,
tê-lo exaltado, afirmando que ele é um instrumento da fé, o único ponto de encontro
possível entre o homem e Deus": foi o que afirmou a diretora de cinema italiana, Liliana
Cavani, autora de obras de caráter religioso, como Francisco, sobre a vida do santo
de Assis, referindo-se à encíclica "Deus caritas est", de Bento XVI.
Presente
na Sala do Sínodo como convidada ao encontro do Pontifício Conselho "Cor Unum", Liliana,
no entanto, faz uma ressalva: "Jesus não era misógino, ele amava as mulheres; mas
hoje, a misoginia aflige tantos homens, dentro e fora da Igreja".
Na presença
de numerosos bispos e cardeais, Liliana Cavani não hesitou em definir esta espécie
de doença masculina _a misoginia _ como "o pior inimigo do amor abordado nesta primeira
encíclica de Bento XVI, que é o amor-amor, ou seja, o amor para sempre". (CM)