2006-01-24 14:55:13

150 jornalistas mortos em 2005: divulgado relatorio anual da federação internacional dos jornalistas


Cento e cinquenta jornalistas morreram em 2005 no exercício das suas funções, vítimas da guerra, de assassínios, de catástrofes naturais ou de acidentes, indicou ontem a Federação Internacional de Jornalistas.

Trata-se do pior ano numa profissão cada vez mais perigosa, indicou a Federação Internacional de Jornalistas num comunicado acompanhando a publicação do relatório anual, na Austrália. De acordo com o estudo, 89 jornalistas foram mortos “no exercício das suas funções”, a maior parte vítimas de assassínios cometidos por políticos, forças paramilitares ou criminosos. Os restantes 61 morreram durante reportagens, 48 dos quais no acidente de um avião militar no Irão e três num sismo registado a 8 de Outubro no Sul da Ásia. O Iraque continua a ser o país mais perigoso do Mundo para os jornalistas, com 35 mortos registados, seguido das Filipinas, com 10 registos.

Menos de 10 por cento dos assassínios deram lugar a investigações sérias das autoridades, com apenas cinco culpados a ser levados à Justiça, refere a organização. Perante esta realidade, a FIJ critica uma mistura de corrupção policial, incompetência judicial e indiferença política.








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