Cidade do Vaticano, 21 jan (RV) - O Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações
Sociais, Dom John Patrick Foley, disse, durante a santa missa celebrada para os membros
da Guarda Suíça, que estão comemorando 500 anos de existência, que o serviço que eles
desempenham cotidianamente, os levou a ter "mártires entre eles".
Dom Foley
lembrou que, 21 anos depois que a Guarda Suíça começou a servir o Santo Padre, 147
deles morreram, quando defendiam o Pontífice das tropas do Imperador Carlos V. "Embora
não sejam venerados como mártires, já que como soldados, deviam opor resistência à
morte, num certo sentido podemos considerá-los mártires, porque deram a vida para
defender o Sucessor de Pedro" _ disse o Arcebispo.
Amanhã, as celebrações serão
inauguradas com um piquete de honra na Praça São Pedro, no encontro dos fiéis com
o Papa, para a oração mariana do Angelus, ao meio-dia, e com a missa celebrada pelo
Cardeal Secretário de Estado, Angelo Sodano.
Os 500 anos da Guarda Suíça pontifícia
serão festejados com uma série de iniciativas, até o mês de maio: a Suíça cunhou uma
moeda de ouro especial: 6 mil exemplares, com valor nominal de 50 francos (cerca de
90 reais), 2 cm e meio de diâmetro e 11 gramas, à venda a partir de amanhã, em Friburgo.
O Vaticano também está emitindo uma moeda comemorativa, com valor de dois euros, ou
seja, 5 reais e 50 centavos. (CM)