PAPA INVOCA TUTELA À FAMÍLIA E AOS DOENTES, NA AUDIÊNCIA AOS RESPONSÁVEIS PELA REGIÃO
DO LÁCIO, E PELA CIDADE E PROVÍNCIA DE ROMA
Cidade do Vaticano, 12 jan (RV) - Tutelar a família fundada no matrimônio,
tutelar a vida que está por nascer, assim como os anciãos e os enfermos, sem atribuir
reconhecimento jurídico a outros tipos de uniões: foi o pedido feito por Bento XVI,
esta manhã, ao receber em audiência os responsáveis pela coisa pública, da região
italiana do Lácio, assim como da província e do município de Roma.
Em seu discurso,
o Papa abordou muitos aspectos civis e sociais da região, em seus vários graus administrativos.
"É
um grave erro" dirigir esforços e recursos a outras formas de união de casais ou familiares
não baseadas no vínculo nupcial, em detrimento da família legitimamente concebida,
precisou o Pontífice.
Ao reiterar o compromisso pastoral que há três anos a
Diocese de Roma colocou em prática em favor da família e dos filhos, o Papa exortou
as juntas regionais, da província e do município, a respeitarem as "verdades elementares"
que dizem respeito _ disse _ "à nossa comum humanidade".
Não se trata _ observou
_ de "normas peculiares da moral católica", mas de valores cujo respeito "é essencial
para o bem da pessoa e da sociedade".
"É preciso ter cuidado para que não faltem
ajudas concretas às gestantes que se encontram em condições de dificuldade, e evitar
a introdução de medicamentos que ocultam, de certo modo, a gravidade do aborto, como
opção contra a vida. Numa sociedade que envelhece, torna-se cada vez mais relevante
a assistência aos anciãos e toda a complexa problemática referente ao cuidado para
com a saúde dos cidadãos."
"As populações de Roma e do Lácio mostraram com
extraordinária e grande evidência, nos meses da doença e da morte de João Paulo II
_ concluiu o Papa _ a intensidade de sua resposta de amor ao amor do Santo Padre.
Desejo, neste momento, manifestar minha gratidão a vocês, distintas autoridades, e
às instituições que representam, pela grande contribuição que souberam oferecer ao
acolhimento de milhões de pessoas, vindas a Roma de todas as partes do mundo, para
dar sua última saudação ao saudoso Papa e, depois, também por ocasião da minha eleição
à Sé de Pedro." (RL)