O Baptismo une os cristãos de todas as confissões, salientou o Papa antes da recitação
do Angelus falando da solenidade litúrgica do Baptismo do Senhor, e fazendo votos
que ela seja ocasião propicia para todos os cristãos redescobrirem a beleza do seu
baptismo
Ao meio dia da janela dos seus aposentos, antes da recitação do Angelus com os milhares
de fiéis congregados na Praça de São Pedro, o Papa quis sublinhar o valor ecuménico
do sacramento da iniciação cristã afirmando que o Baptismo une os cristãos de todas
as confissões. Enquanto baptizados, somos todos filhos de Deus em Cristo Jesus, nosso
Mestre e Senhor. A solenidade do Baptismo do Senhor - afirmou depois o Papa –
seja ocasião propicia para todos os cristãos redescobrirem com alegria a beleza do
seu Baptismo que, se for vivido com fé, é uma realidade sempre actual: renova-nos
continuamente á imagem do homem novo, na santidade dos pensamentos e das acções. O
Papa exortou também a compreender cada vez mais o valor do nosso Baptismo e a testemunhá-lo
com uma conduta de vida digna. “Nesta festa – acrescentou – João Paulo II costumava
administrar o sacramento do Baptismo a algumas crianças. Pela primeira vez esta manhã
também eu tive a alegria de baptizar na Capela Sistina dez recém-nascidos. A estes
pequeninos e ás suas famílias, bem como aos padrinhos e madrinhas, renovo com afecto
a minha saudação. O Baptismo das crianças – prosseguiu Bento XVI – exprime e realiza
o mistério do novo nascimento á vida divina em Cristo.:os pais crentes levam os seus
filhos á fonte baptismal, que representa o “seio” da Igreja, de cujas águas benditas,
são gerados os filhos de Deus .O dom recebido pelos recém-nascidos pede para ser acolhido
por eles, quando forem adultos, de maneira livre e responsável. Este processo de amadurecimento
- concluiu o Papa – levá-los-á depois a receber o sacramento da confirmação, que precisamente
confirmará a cada um o sigilo do Espírito Santo.