Bento XVI defende valor da Música Sacra, encontrando no Vaticano os participantes
no congresso da federação internacional dos "Pueri Cantores"
Bento XVI defendeu hoje a “função ministerial” da Música Sacra na Liturgia da Igreja,
lembrando o apreço manifestado pelo Concílio Vaticano II ao canto.
Recebendo
em audiência a Federação Internacional dos “Pueri Cantores”, o Papa frisou que “aqueles
que, com o canto, contribuem para a beleza da liturgia” cumprem um verdadeiro ministério
na comunidade eclesial. “Cristo está presente quando a Igreja reza e canta, e nós
estamos unidos ao céu”, frisou.
5000 pequenos cantores encontram-se em Roma
para o XXXIII Congresso da Federação, que decorre até ao dia 1 de Janeiro de 2006.
Nesse mesmo dia, os participantes cantarão na Missa presidida por Bento XVI. Esta
associação foi instituída em 1965, por um decreto do Cardeal vigário de Roma, com
o objectivo de difundir o canto litúrgico entre as crianças em idade escolar.
O
Papa reconheceu, no seu discurso, que “o espírito no qual a Federação realiza e pretende
seguir a sua missão na Igreja, ao serviço da liturgia, oferece ao mundo inteiro uma
mensagem de paz e de fraternidade”, sublinhando ainda “a importante missão dos 'Pueri
Cantores' para ajudar o povo de Deus a rezar com dignidade”.
“Quando a Igreja
reza, canta ou age, a fé dos participantes é alimentada, as almas elevam-se ao Senhor
para dar-lhe homenagem espiritual e receber a sua graça com mais abundância”, concluiu.