2005-11-18 14:44:56

A acção da Igreja não prejudica as funções do estado, salientou o Papa aos bispos da Republica Checa com um apelo á formação de familias cristãs sólidas.


O Estado não deveria ter dificuldade em reconhecer na Igreja uma parte contrária que não causa nenhuma prejuízo ás suas funções ao serviço dos cidadãos.

Bento XVI fez de novo o ponto da situação da sua visão das relações entre Estado e Igreja, numa passagem do discurso aos bispos da conferência episcopal da Republica Checa, que recebeu no Vaticano por ocasião da sua visita “ad limina apostolorum”

A Igreja – afirmou o Papa – desenvolve a sua acção no âmbito religioso, para permitir aos crentes exprimir a sua fé, contudo sem invadir a esfera de competência da autoridade civil. Com o seu empenho apostólico e depois com o seu contributo caritativo, sanitário e escolar ela promove o progresso da sociedade num clima de grande liberdade religiosa.

Como se sabe – reafirmou Bento XVI, voltando a conceitos expressos nestes dias – a Igreja não procura privilégios mas apenas poder desempenhar a sua missão. Quando lhe é reconhecido este direito, na realidade é a sociedade inteira que daí recebe vantagem.

Acerca do interesse com o qual a sociedade checa segue a actividade da Igreja católica e os seus programas, o Papa disse que considera que as devastações materiais e espirituais do regime precedente deixaram nos cidadãos checos, agora que reconquistaram a plena liberdade, a ânsia de recuperar o tempo perdido, projectando-se em frente sem reservar talvez uma atenção suficiente á importância dos valores espirituais que dão nervo e consistência ás conquistas civis e materiais.

Sobre o problema da escassez de sacerdotes lançou depois um apelo ao empenho para a formação de sólidas famílias cristãs que se revela de importância particular para a vida da Igreja, porque é precisamente da família que depende a possibilidade com novas gerações sãs e generosas, e também a perspectiva para elas da beleza de uma vida inteiramente consagrada a Cristo e aos irmãos.

A família – concluiu Bento XVI – que no plano natural é a célula da sociedade, naquele sobrenatural é escola fundamental de formação cristã.








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