2005-11-14 14:00:56

No Vaticano,conferência internacional sobre "o genoma humano"apresentada aos professionais da informação nesta terça feira na Sala de Imprensa da Santa Sé


Na Sala de Imprensa da Santa Sé foi apresentada esta terça feira, a Conferência Internacional sobre o tema “O Genoma Humano”, que decorrerá entre 17 e 19 de Novembro. A iniciativa é promovida pelo Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (CPPS).
Esta Conferência Internacional reunirá especialistas de todo o mundo para discutir quais as implicações de um tema “que deixa entrever a aparição de um futuro iminente”.O estudo do tema “O Genoma Humano – Perspectivas biológicas, médicas e éticas” irá passar por uma análise da situação contemporânea, das perspectivas de desenvolvimento no campo das doenças genéticas, da ética em genética médica, bem como pelas consequências pastorais destas realidades.
Como é habitual nestes encontros, haverá um espaço para o diálogo inter-religioso, no qual se dirigirá a atenção para a aplicação do conhecimento da genética humana de acordo com o Judaísmo, o Islão, o Budismo e o Hinduísmo.
O presidente do CPPS, Cardeal Javier Lozano Barragán, defendeu que “se a vida começa no genoma e a vida se identifica com a saúde, então a saúde começa no genoma”, acrescentando que o genoma humano é o “elemento estrutural que organiza o corpo nas suas dimensões individuais e hereditárias”. A conferência irá ainda versar sobre os outros elementos que constituem a “energia original” a partir da qual se desenvolve a existência humana.
Num primeiro momento, a iniciativa examinará “a situação actual da genética”, sobretudo no que se refere a doenças genéticas, à predisposição para o cancro e para doenças latentes, bem como aos aspectos genéticos na medicina materno-fetal.
Em seguida, a Conferência aborda as problemáticas numa perspectiva católica e inter-religiosa, para depois avançar numa reflexão sobre a genética e a nova cultura.
“Desejamos criar um diálogo inter-disciplinar ao mais alto nível, no qual se possam encontrar respostas para algumas das perguntas mais angustiantes do mundo contemporâneo”, concluiu o Cardeal Barragán.








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