Todos os baptizados são chamados á perfeição da vida cristã, salientou o Papa antes da recitação do Angelus dominical, sublinhando a importancia dos leigos na vida da Igreja.

Pouco depois do meio - dia, da janela dos seus aposentos, e antes de recitar a oração do Angelus, Bento XVI sublinhou a importância dos leigos na Igreja, salientando que todos os baptizados são chamados á perfeição da vida, não só os sacerdotes e os religiosos, mas também os leigos, cada um segundo o próprio carisma e a própria vocação especifica, como ensinou o Concilio Vaticano II.

O Concilio prestou uma grande atenção ao papel dos fieis leigos – recordou o Papa – dedicando-lhes um capitulo inteiro da Constituição Lumen Gentium, para definir a sua vocação e missão, enraizadas no Baptismo e na Confirmação. Além disso, explicou ainda o Papa, a 18 de Novembro de 1965 os Padres conciliares aprovaram um Decreto especifico sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam actuositatem :” Ele sublinha antes de mais que a fecundidade do apostolado dos leigos depende da sua união vital com Cristo, isto é de uma espiritualidade robusta alimentada pela participação activa na Liturgia e expressa no estilo das bem-aventuranças evangélicas. Para os leigos –acrescentou o Papa – são de grande importância a competência Professional, o sentido da família, o sentido cívico e as virtudes sociais ”.

Se é verdade que os leigos são chamados individualmente a dar o seu testemunho pessoal, particularmente precioso lá onde a liberdade da Igreja encontra impedimentos, contudo o Concilio insiste na importância do apostolado organizado, necessário para incidir sobre a mentalidade geral, sobre as condições sociais e sobre as instituições. O Papa sublinhou ainda que o Concilio encorajou as múltiplas associações de leigos, insistindo também na sua formação para o apostolado.

Bento XVI concluiu recordando que domingo passado na catedral de Vicenza foi beatificada uma mãe de família, Eurosia Fabris, chamada Mãe Rosa, modelo de vida cristã no estado laical.