Ninguém se alhei ao desenvolvimento do país: comunicado da CEAST sobre o 30º aniversário
da independência de Angola
O voto veio expresso no comunicado publicado pela Conferencia Episcopal de angola
e São Tomé (CEAST) na, véspera da efeméride.
« Nesta hora repetimos o apelo por nós já feito por ocasião do 10º Aniversário da
Independência: ninguém se alheie ao desenvolvimento do País (F.E. 15), Angola, eu
te ordeno: levanta-te e anda (Lc. 5, 24; 7, 14)», lê-se no comunicado.
Também, vinca a esperança de se construir doravante Angola com confiança «sem exclusões
e subalternizações políticas, económicas, culturais e regionais, sem a indiferença
dos ricos perante a indigência dos pobres».
Para o prelado, «a partir daquele onze de Novembro (de 1975) consagrou-se no Povo
a consciência de ser ele mesmo, a consciência de ser Nação, com direito a um nome:
Povo angolano».
A seu ver, ainda, o tempo volvido foi de «um caminhar criança com as dificuldades
de quem inicia, dificuldades de uma Nação em crescimento, trinta anos tocados de dor,
de lágrimas e alegrias».
Mas, também e sobretudo, «trinta anos carregados de muita esperança na terra que renasce
e se reencontra nos seus filhos, unidos no querer ver Angola a crescer como Pátria
unida, Pátria das liberdades, da justiça, da fraternidade e da paz, remata o comunicado.