2005-11-02 17:38:09

Preocupação da Santa Sé pelos cristãos palestinianos. Para não repetir os erros do passado a comunidade internacional não esqueça,salientou o Observador Permanente da Santa Sé referindo-se ao Holocausto dos Hebreus


A preocupação da Santa Sé pelas crescentes dificuldades que os cristãos palestinianos devem enfrentar foi reafirmada pelo arcebispo Celestino Migliore observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, perante a 4ª comissão da 60ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Aquele diplomata renovou o pedido do Vaticano de um estatuto internacional para os lugares santos de Jerusalém.
O observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas disse que “somos obrigados, este ano, a alertar para as dificuldades crescentes enfrentadas pelos cristãos que, apesar de pertencerem a uma fé nascida na sua própria terra, são muitas vezes vistos com suspeição pelos seus vizinhos”.
“Duplamente discriminados, é pouco surpreendente que este pequeno grupo seja marginalizado”, acrescentou.
O Arcebispo Migliore insurgiu-se, em particular, contra os casos de ataques a cristãos na região de Belém, sublinhando que os mesmos “não podem ser suportados”. Outra grande preocupação da delegação católica relaciona-se com a construção do Muro de segurança na Cisjordânia, pelas autoridades israelitas, que a Santa Sé considera “corta o acesso às terras, fontes de água, emprego, comércio, educação, saúde e liberdade de culto”.
“A minha delegação reconhece o direito de todos os povos de viver em paz e segurança, acreditando, contudo, que a Terra Santa precisa mais de pontes do que de muros”, indicou o representante do Papa na ONU.
Apelando “ao diálogo e à negociação”, a Santa Sé pediu uma “solução duradoura” para a questão de Jerusalém, “Cidade Santa” para as três grandes religiões monoteístas, com o contributo empenhado da comunidade internacional.
“Só com uma paz justa e duradoura – não imposta, mas assegurada através da negociação – poderão ser cumpridas as legítimas aspirações dos povos da Terra Santa”, conclui D. Celestino Migliore.
Também perante a 4ª comissão da 60ª sessão da Assembleia Geral da ONU o arcebispo Celestino Migliore falou do Holocausto dos hebreus salientando que a responsabilidade de todas as nações de recordar, ganha uma nova força no momento em que celebramos o 60º aniversario da libertação dos campos de extermínio.
Que o Holocausto possa servir de admoestação para prevenir a aceitação de ideologias que justificam discriminação á dignidade humana com base na raça, côr da pele, língua ou religião - foram os votos formulados pelo arcebispo Celestino Migliore que citou também, os genocídios, atrocidades, assassínios em massa e limpezas étnicas do século XX, e incitou a descobrir qualquer sintoma de genocídio para o recusar.







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