PRÊMIO PRÍNCIPE DE ASTÚRIAS ABRE-SE AO MUNDO, SEM DEIXAR DE RECONHECER A IMPORTÂNCIA
IBERO-AMERICANA
Oviedo (Espanha), 22 out (RV) - Os prêmios "Príncipe de Astúrias", que celebraram
ontem, sua 25ª edição, decidiram abrir-se ao mundo de forma progressiva, desde a sua
instituição, em 1981, sem deixar, contudo, de manter sua atenção voltada para a região
ibero-americana, âmbito ao qual, inicialmente, se restringiam esses galardões.
Este
ano, foram premiados, entre outros, a escritora brasileira Nélida Piñón, e o cientista
português, António Damásio, que dedicou sua vida aos estudo da mente e do comportamento
humano.
A partir de 1990, os responsáveis pela fundação "Príncipe de Astúrias"
decidiram universalizar o prestigioso reconhecimento, eliminando qualquer tipo de
limitação geográfica, ou seja, cancelando o requisito de que os premiados deveriam
ser da esfera ibero-americana.
Esse processo de universalização consolidou-se
em 1989, quando foram premiados o cientista Stephen Hawking, e os políticos Jacques
Delors e Mikhail Gorbatchev. (AF)