Rezemos por Jerusalém para que seja sempre um lugar de encontro entre as religiões,
um lugar de paz. Este o convite dirigido por Bento XVI durante a audiência geral desta
quarta feira, na qual comentou o salmo 121.
Paz e bem é o auspicio de bênção para os fiéis que amam a cidade santa, sobre a sua
realidade física de muros e palácios nos quais pulsa a vida de um povo, sobre todos
os irmãos e amigos. Deste modo Jerusalém tornar-se-á um lar de harmonia e de paz -
disse o Papa que recordou que a Cidade, sólida e compacta, símbolo de segurança e
de estabilidade, Jerusalém é o coração da unidade das doze tribos de Israel que convergem
para ela como centro da sua fé e do seu culto. De facto para lé sobem para louvar
o nome do Senhor no lugar que a lei de Israel estabeleceu como único santuário legitimo
e perfeito.
O Salmo – acrescentou Bento XVI – delineou assim um retrato ideal da cidade santa
na sua função religiosa e social, mostrando que a religião bíblica não é abstracta
nem intimista, mas é fermento de justiça e de solidariedade. Á comunhão com Deus segue
necessariamente a comunhão com os irmãos entre si
Esta a saudação do Papa em língua portuguesa:
Amados irmãos
e irmãs,
A evocação da Cidade
Santa de Jerusalém feita na Catequese de hoje, nos lembra que ali podemos encontrar,
em grau superior, aquela alegria e aquele amor que entusiasmavam aos que ali se dirigiam
para louvar a Deus. É como um hino de amor à Igreja que nos ampara e nos fortalece
na caminhada à Jerusalém Celeste. Confio em que de todos os peregrinos de língua portuguesa,
mormente os brasileiros aqui presentes e o Reitor e alunos do Pontifício Colégio Português,
rezem, em sinal de gratidão, pela Igreja Santa reunida em Roma que está a celebrar
mais uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos.