2005-10-07 16:52:17

A tragédia dos emigrantes mortos nos enclaves espanhóis preocupa a Igreja


Seis imigrantes foram mortos esta madrugada quando tentavam entrar clandestinamente no enclave espanhol de Melilla. Em Madrid foi decidida a expulsão imediata para Marrocos de pelo menos 70 imigrantes ilegais.
O diário espanhol "El Mundo" indica que perto de mil imigrantes aproximaram-se da zona, mas a polícia marroquina, em colaboração com a Guarda Civil espanhola, acabou por dispersá-los antes que chegassem a Melilla, com recurso a gás lacrimogéneo e balas de borracha.
Há cerca de uma semana, numa acção semelhante ocorrida no outro enclave espanhol de Ceuta, cinco imigrantes foram mortos ao tentarem entrar clandestinamente no território. Desde o início do Verão, 14 imigrantes ilegais morreram quando tentavam entrar nos enclaves espanhóis.
A crise tem preocupado a Igreja Católica, em particular o Secretariado das Migrações da Diocese de Cádiz e Ceuta, que já manifestou a sua consternação perante estas mortes.
“A vida de qualquer pessoa humana é sagrada e não há nada que possa justificar estas perdas lamentáveis de seres humanos”, escreve este organismo eclesial.
Segundo os responsáveis do secretariado, a pressão migratória de cidadãos provenientes de diversos países africanos nestas zonas fronteiriças “é um sinal dos graves problemas de injustiça, desigualdade, pobreza e doenças”.
Ecclesia







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