2005-10-03 17:29:08

A fé é o fundamento comum sobre o qual vivemos e trabalhamos, salientou o Papa na abertura dos trabalhos do Sinodo.O relator geral,cardeal Angelo Scola foi ao encontro de varias temáticas que preocupam os catolicos : ecumenismo,formação litúrgica,celibato dos padres,divorciados que voltam a casar e a preparação para o casamento, e a evangelização.


Bento XVI presidiu esta manhã à abertura dos trabalhos da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, pedindo aos participantes que promovam a “correcção fraterna” como uma forma de colocar em prática a colegialidade na Igreja.
O Papa esteve presente na primeira congregação geral do Sínodo, deixando uma reflexão sobre a importância de que toda a Igreja se funde “na mesma fé”, sem que isso implique que se prescinda do modo original de cada um viver essa fé.
“Uma das funções da colegialidade é ajudar-nos a conhecer as lacunas de nós mesmos que não queremos ver: nunca é fácil ver os defeitos de cada um e os outros vêem-nos melhor do que nós”, disse.
Neste sentido, Bento XVI destacou os méritos da “correcção fraterna” para os padres sinodais, neste momento tão importante da vida da Igreja, servindo para que cada um “permaneça aberto a ver estas coisas, os nossos defeitos, e ajudar-nos uns aos outros para que cada um possa encontrar a sua verdade”. Para tudo isto, como disse o Papa, é necessária “humildade” e “um verdadeiro afecto colegial”.
“Quando alguém está desesperado e não vê como ir em frente, tem necessidade da consolação, que alguém esteja com ele, que lhe dê coragem, fazendo o papel do Espírito Santo consolador”, acrescentou.
O objectivo final desta atitude, segundo o Papa, é que aqueles que guiam a Igreja “tenham o mesmo pensamento”. “Se não partilharmos a fé, que não é inventada por nenhum de nós, mas é a fé da Igreja, que poderemos fazer?”, perguntou.
“A fé é o fundamento comum sobre o qual vivemos e trabalhamos”, sublinhou Bento XVI, convidando o Sínodo a “permanecer sempre sobre este fundamento, cada um na sua originalidade, mas sabendo que a fé nos precede”.

A primeira congregação geral contou com uma intervenção do Cardeal Angelo Scola, relator geral do Sínodo, que se centrou no “encontro entre Deus e o homem”.
“A Eucaristia é o lugar em que a liberdade de Deus encontra a dos homens e é um dom que os fiéis são chamados a adorar”, disse o Cardeal de Veneza.
Falando do “dom da Revelação” como “centro da vida real”, o Cardeal Scola foi ao encontro de várias temáticas que preocupam os católicos de todo o mundo: ecumenismo; a formação litúrgica; o celibato dos padres; os divorciados que voltaram a casar e a preparação para o casamento; a evangelização. Estas foram as dimensões “antropológicas e sociais da Eucaristia” que marcaram a primeira manhã de trabalhos do Sínodo dos Bispos.







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