Cidade do Vaticano, 29 set (RV) - "Um Sínodo mais breve e mais ágil, mais participado
e mais ecumênico" _ garantiu o Arcebispo Dom Nikola Eterovic, Secretário-geral do
Sínodo dos Bispos, entrevistado pelo jornal italiano "Corriere della Será".
"Três
semanas ao invés de quantro, pronunciamentos mais breves e articulados, duas vezes
mais delegados ecumênicos do que no passado, voto eletrônico e, principalmente, uma
hora de intervenções livres, todos os dias, para dinamizar o trabalho e torná-lo mais
eficaz" _ anunciou o Arcebispo.
"Os cardeais-presidentes não somente anunciarão
os oradores, mas deverão moderar a discussão, que poderá ser feita em cinco línguas
(italiano, francês, inglês, espanhol e alemão). Não será obrigatório entregar antecipadamente
o texto do discurso por escrito, mas haverá tradução simultânea."
"Essa novidade
já foi testada nas chamadas "congregações gerais", (reuniões dos cardeais, durante
o período de "sede vacante" que sucedeu a morte de João Paulo II), realizadas com
esse método, que agradou a todos. O Papa será o Presidente do Sínodo, e estará presente
sempre que sua agenda o permitir."
Enfim, uma última novidade: os "delegados
fraternos" das Igrejas não-católicas aumentam de seis para doze: "Um sinal concreto
de ecumenismo que o novo Papa propôs realizar, desde o seu primeiro discurso, após
a eleição" _ conclui Dom Eterovic. (CM)