2005-09-29 19:05:47

DOM FOLEY APRESENTA, NA CÂMARA DOS DEPUTADOS DA ITÁLIA, A CARTA DE JPII "O RÁPIDO DESENVOLVIMENTO"


Roma, 28 set (RV) - Era o ano de 1963. Paulo VI, com os padres conciliares do Vaticano II, no decreto "Inter Mirifica", manifestava-se consciente das transformações socioculturais que os meios de comunicação social estavam provocando no mundo, defendendo que a Igreja tinha o dever de utilizar tais meios para levar avante seu compromisso de evangelizar.

Foi o que recordou Dom John Patrick Foley, Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, na Câmara dos Deputados, em Roma, ao apresentar a Carta Apostólica que "João Paulo II quis endereçar a todos os responsáveis pelo difícil setor das comunicações sociais, num momento histórico no qual todo homem deveria sentir-se chamado a oferecer sua contribuição para a construção da paz e da compreensão entre os povos".

Agradecendo pelo convite, Dom Foley explicou que, muitos anos após _ no dia 25 de janeiro de 2005 _ João Paulo II promulgou a carta apostólica "O rápido desenvolvimento", que confirma a linha da Igreja como grande comunicadora, chamando-a a uma revisão pastoral e cultural, diante de uma verdadeira passagem de época.

"Essa maravilhosa conquista do progresso humano _ ressaltou Dom Foley _ coloca a comunidade diante de novos desafios neste mundo, que é cada vez mais, uma aldeia global, rica de potencialidades comunicativas, na qual os processos mediáticos marcam tantos momentos da existência humana, condicionando usos e costumes, modos de pensar e estilos de vida."

O Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais recordou a preocupação de João Paulo II, que reiterava que "a centralidade do homem neste universo cheio de potencialidades, impõe que seja respeitada a dignidade humana e seja preservado o bem comum".

O critério-guia na utilização dos meios de comunicação, sintetizou Dom Foley, deve fundar-se em sólidos princípios éticos, chamando todos _ responsáveis e usuários dos meios de comunicação _ ao exercício da responsabilidade pessoal para com o indivíduo e para com a própria sociedade.

Dom Foley recordou também as palavras com as quais João Paulo II concluía sua carta apostólica: "Não tenhais medo das novas tecnologias! (...) Não tenhais medo da oposição do mundo! (...) Não tenhais medo também das vossas fraquezas e da vossa inaptidão! (...) Comunicai a mensagem de esperança, de graça e de amor de Cristo, mantendo sempre viva, neste mundo passageiro, a eterna perspectiva do Céu, perspectiva que nenhum meio de comunicação jamais poderá alcançar diretamente." (RL)







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