2005-09-21 18:07:06

CAPITAL DE MOÇAMBIQUE PREPARA-SE PARA RECEBER A CARTA MUNDIAL DAS MULHERES


Kigali, 21 set (RV) - A Carta Mundial das Mulheres foi lançada em São Paulo, para toda a humanidade, no dia 8 de março de 2005: Dia Internacional da Mulher.

Adotada em 10 de dezembro de 2004, em Kigali, Ruanda, pelas delegadas presentes na V Reunião Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, a carta apresenta o mundo que as mulheres querem construir: um mundo baseado na igualdade, liberdade, solidariedade, justiça e paz.

A Carta Mundial das Mulheres é o fruto de um longo processo de consultas, intercâmbio de idéias e debates com grupos de mulheres provenientes de mais de 60 países. A Carta é constituída por 31 afirmações que descrevem os princípios essenciais para a construção deste mundo, e vem acompanhada de outros textos que facilitam sua compreensão e utilização.

A Marcha Mundial das Mulheres é uma rede mundial de ações feministas que reúne 5.500 grupos de mulheres de 163 países e territórios. É composta por grupos de mulheres de origens étnicas, culturais, religiosas, políticas, de classe, de idade e de orientação sexual diversas.

Desde o seu lançamento, a Carta das Mulheres vem viajando pelo mundo: um percurso que se concluirá no próximo 17 de outubro. O continente africano será o último do roteiro, aonde a Carta chegará no dia 17 _ Dia da luta contra a pobreza. Dia de ação e solidariedade feminista em todo o mundo.

Para receber a Carta, na capital de Moçambique, Maputo, as organizações filiadas à Marcha Mundial das Mulheres vão promover palestras, seminários e debates, entre outras atividades planejadas para o evento.

A Marcha Mundial das Mulheres, em Moçambique, adotou como lema "Não à pobreza, violência e a AIDS". As mulheres, uma vez mais, reafirmam a transformação do mundo atual no desejável mundo cheio de esperança, vida e oportunidades.

Deve-se recordar que as mulheres em Moçambique são vítimas de descriminações, tanto por razões culturais quanto legais, e a maior parte da legislação em vigor data ainda do tempo colonial. Naquele período, as leis não contemplavam o princípio de igualdade de direitos entre homens e mulheres. (MZ)







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