2005-09-10 15:09:18

Vaticano condena produção de embrião humano com DNA de duas mães


O Vaticano condenou a produção de um embrião humano, na Grã-Bretanha, com o ADN de duas mães, considerando que esta experiência “viola três interdições”.
“Trata-se de uma verdadeira experiência, cujo sucesso ainda não está por comprovar, mas que do ponto de vista moral viola pelo menos três interdições”, disse à Rádio Vaticano D. Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
“Uma verdadeira clonagem vai ser efectuada, o embrião no qual foi inserido um núcleo foi suprimido e vai-se criar um novo embrião implantado numa mulher que se torna uma barriga de aluguer. Tudo isso constitui uma sucessão de violações que, do ponto de vista da moral – e não somente a católica – é condenável”, concluiu o prelado.

Católicas pelo direito de decidir?
A Santa Sé pediu aos bispos da Argentina que não dêem sua adesão à campanha da organização “Católicas pelo direito de decidir”, que busca assinaturas de religiosos para incluir o conceito de “reproductive health” (saúde reprodutiva) na Declaração Política dos Chefes de Estado e de Governo, cuja reunião se efectuará em Nova Iorque, de 14 a 16 de Setembro. A nota diz que esse facto “seria inaceitável para a Santa Sé”.
A advertência foi comunicada por uma carta do Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, dirigida aos Cardeais, Arcebispos, Bispos e membros da Conferência Episcopal Argentina e foi divulgada pelo secretário-geral desse episcopado, o Bispo Sergio Fenoy, através da agência católica de notícias Aica.
“Como poderá observar - diz a carta -, o conceito de “saúde reprodutiva” é muito ambíguo. Nas conferências do Cairo e Pequim, foi utilizado para incluir o aborto como meio de planeamento familiar, tanto que a Santa Sé e outros países tiveram de recorrer à assim chamada ‘reserva’ para esclarecer o significado diferente entendido por eles”.







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