2005-08-25 17:26:29

NA IGREJA DE SÃO PANTALEÃO, BENTO XVI TRAÇA UM PARALELO ENTRE OS SEMINARISTAS E OS REIS MAGOS


Colônia, 19 ago (RV) - Na tarde desta sexta-feira, dando prosseguimento a sua agenda de atividades, no âmbito desta sua primeira peregrinação apostólica internacional, Bento XVI visitou a Igreja de São Pantaleão, onde se encontrou com cerca de dois mil seminaristas provenientes de todas as partes do mundo.

No discurso que lhes dirigiu, o Papa traçou um paralelo entre o início da missão do seminarista, que inicia sua caminhada rumo a Cristo, e a figura dos Reis Magos, que foram em peregrinação, prostrar-se diante do Menino Jesus.

"Eu quis que o programa deste XX Dia Mundial da Juventude tivesse um encontro especial com os jovens seminaristas, para que ficasse claro, de maneira explícita e forte, a dimensão vocacional, que está sempre presente no Dia Mundial da Juventude" _ disse o Pontífice.

O Papa definiu os seminaristas como "jovens que se encontram num período de forte busca de Cristo e de encontro com Ele, em vista de uma importante missão na Igreja". "Este é o Seminário _ sublinhou _ não tanto um lugar, mas um significativo tempo de vida de um discípulo de Jesus."

Bento XVI recordou que os Reis Magos iniciaram sua caminhada, porque nutriam um forte desejo, que os fez deixar tudo, para se colocar a caminho, como se estivessem esperando de há muito tempo, aquela estrela-guia.

Segundo o Santo Padre, esse é o mistério do chamado, da vocação; mistério que envolve a vida de cada cristão, mas que se manifesta com maior evidência naqueles que Cristo convida a deixar tudo para segui-Lo de perto: o seminarista.

O Santo Padre recordou que "o Seminário é um tempo destinado à formação e ao discernimento" e, em seguida, explicou: "A formação, como se sabe, tem diversas dimensões, que convergem na unidade da pessoa: ela compreende o âmbito humano, espiritual e cultural."

O seu objetivo mais profundo é o fazer conhecer intimamente aquele Deus que, em Jesus Cristo, mostrou o Seu rosto. "Para isso, é necessário um estudo aprofundado das Sagradas Escrituras, assim como da fé na vida da Igreja, na qual as Escrituras permanecem como palavra viva" _ frisou o Pontífice.
 O Papa também lembrou que esse estudo, às vezes, pode parecer cansativo, mas constitui uma parte insubstituível do nosso encontro com Cristo e da nossa chamada a anunciá-Lo. (WM)







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