A catedral de Colonia no centro do segundo dia da JMJ:os dramas da actualidade a dominarem catequeses e encontros dos jovens.

A Catedral de Colónia foi o ponto central do segundo dia da Jornada Mundial da Juventude, com os jovens a participarem nas catequeses e celebrações eucarísticas presididas pelos Bispos do seu respectivo grupo linguístico.
É nesta maravilha do gótico que estão guardadas as relíquias dos três Reis Magos, que inspiram o lema da JMJ “Viemos Adorá-lo”. Uma alusão aos caminhos da fé e um apelo à evangelização.
Mesmo em frente à Catedral está uma fotografia de João Paulo II, construída como um mosaico de fotografias enviadas por pessoas de todo o mundo.
Tudo está preparado para receber Bento XVI, que hoje chegou à Alemanha, com milhares de jovens a chegar todos os dias para se atingir um número final que deverá superar o milhão de pessoas, no Domingo.
Enquanto esperavam o Papa, os jovens participaram nas referidas catequeses e em conferências sobre vários temas, nas igrejas da cidade. Os participantes, provenientes dos cinco continentes, colocam em confronto ideias e experiências sobre os temas da justiça e da paz, porque na JMJ não se esquece o mundo e os seus problemas.
Ontem, no auditório da Dreikönigen Strasse, cerca de 300 jovens promoveram uma ampla discussão sobre assuntos como o direito à educação, ao trabalho, à saúde, à alimentação, à paz. Todos tiveram, assim, oportunidade de partilhar convicções e testemunhos sobre as necessidades que consideram essenciais para a humanidade de hoje.
Nessa humanidade há dramas que marcam a actualidade. A guerra no Iraque, que causa vítimas mortais todos os dias, está no centro das orações dos jovens desse país que e encontram em Colónia, que falam aos jornalistas de uma situação “triste e difícil”.
Outro caso dramático é o do Sudão, do qual falou o Cardeal Gabriel Zubeir Wako, Arcebispo de Cartum, a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Aos jovens apresentou um país “dividido em dois, que espera pela verdadeira paz, um futuro melhor”, alertando para uma situação social “gravíssima”, marcada por falta de água, de alimentos e de paz, num quadro de grande pobreza.
( ecclesia )