2005-08-11 14:09:50

Presidente da CNBB vai responder á carta do Presidente Lula da Silva


O presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Geraldo Majella Agnelo, irá responder oficialmente à carta enviada pelo presidente Lula da Silva, por ocasião da 43ª Assembleia Geral do organismo episcopal.
O porta-voz da assembleia, Pe. Valdir José de Castro, explicou em comunicado que “a resposta à carta enviada pelo Presidente da República será dada pelo próprio presidente da CNBB, uma vez que a mensagem foi enviada ao presidente da CNBB, pessoalmente, e lida aos bispos reunidos na 43ª Assembleia Geral”.
Ontem, em conferência de imprensa, D. Luciano Mendes de Almeida falou sobre o escândalo de corrupção que abala o país e assegurou que “não se pode fugir do problema”.
A crise política domina os trabalhos da 43ª assembleia geral da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), que se iniciou terça-feira em Indaiatuba, São Paulo. Mais de 300 Bispos estarão reunidos até 17 de Agosto para os trabalhos da maior conferência episcopal do mundo.
O presidente brasileiro Lula da Silva enviou uma carta aos Bispos, na qual se mostra consciente" da situação e assegura que quer apurar a verdade "doa a quem doer".
Mobilidade Religiosa
Para além do debate sobre a actual situação política e social do país, a CNBB vai abordar temas relativos à bioética e os problemas gerados pela “mobilidade religiosa”, isto é, a passagem de fiéis de uma Igreja para outra. Estas discussões deverão dar origem a 3 documentos, no final da assembleia.
O encontro tem como tema "Evangelização e profetismo: novos desafios para a missão da Igreja".
Na conferência de imprensa de ontem, D. Luciano Mendes de Almeida, da Comissão do Tema Central da 43ª AG, falou sobre a “multiplicidade religiosa” no Brasil, que se faz sentir apesar da “grande presença católica”.
Nesse sentido, a CNBB promoveu um inquérito sobre a mobilidade humana que, segundo o prelado, “permite analisar a realidade de forma mais objectiva”.
“Sob o ponto de vista doutrinal, constata-se que são muitas propostas. Como viver neste pluralismo? Isto exige uma reeducação para conviver com outras Igrejas”, apontou.







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