A Igreja Católica em Portugal vive, de 8 a 14 de Agosto, a 33ª Semana de Migrações,
este ano consagrada ao tema “O diálogo intercultural fecunda uma sociedade integrada”.
A Mensagem da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana para esta ocasião sublinha a
“uma igual dignidade fundamental” entre todas as pessoas e alerta para os efeitos
nefastos que podem advir do processo de globalização.
Para os 4.862.093 portugueses dispersos por 121 países, a Igreja Católica – em estreita
concertação bilateral entre a Igreja em Portugal e as Igrejas de Acolhimento – mantém
a continuidade de estruturas próprias para os portugueses no mundo, desde há mais
de 50 anos.
Sucintamente, o número de evangelizadores portugueses ou luso-desendentes que apoiam
de forma directa as comunidades portuguesas no estrangeiro: 122 sacerdotes; 30 missionárias;
22 diáconos; e 68 assistentes pastorais leigos, dos quais 28 a tempo inteiro. No total,
os cristãos lusos podem contar com 242 agentes de pastoral.
De acordo com as diferentes estruturas de acompanhamento pastoral e do permanente
envio de missionários (portugueses, luso-descendentes e estrangeiros) envolvidos na
acção evangelizadora directa, destacamos as presenças missionárias, que mantêm laços
com a OCPM, nas comunidades lusas mais numerosas.
Na Alemanha, a comunidade portuguesa, composta por 132.625 pessoas, conta com 20 sacerdotes
(dez são estrangeiros) e seis missionárias (cinco são estrangeiras).
A comunidade lusa na França (788.683 “patrícios”) recebe assistência pastoral de 30
sacerdotes (18 são estrangeiros), 12 missionárias (quatro são estrangeiras), seis
diáconos permanentes e um assistente pastoral leigo.
No Reino Unido encontram - se 236.000 portugueses, que são assistidos por dois sacerdotes
(1 estrangeiro), três missionárias e um assistente pastoral leigo, o que é francamente
pouco.
Os portugueses na Suíça (160.672 pessoas) possuem 17 sacerdotes (nove são estrangeiros),
três missionárias estrangeiras e dois assistentes pastorais leigos.
Em relação ao Continente Africano, destacamos a África do Sul, que conta com 300 mil
portugueses, assistidos por oito sacerdotes (quatro são estrangeiros) e oito missionárias.
Em Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Zimbabwe (47.329
portugueses) as comunidades lusas integram-se nas paróquias, missões católicas e movimentos
eclesiais locais, muitas servidas por missionários “ad gentes” de língua portuguesa.
Na América do Norte, os portugueses no Canadá (506.270) e nos EUA (1.177.112) podem
contar respectivamente com os serviços pastorais de 49 sacerdotes (dez são estrangeiros),
quatro diáconos permanentes e quatro assistentes pastorais leigos, e 70 sacerdotes
(34 são estrangeiros), 11 diáconos permanentes e dez assistentes pastorais leigos.