2005-07-12 11:25:09

Vaticano: Prostituição, forma moderna de escravidão


Todos os cristãos são chamados a ser solidários com as mulheres prisioneiras da estrada: este o pensamento de fundo que emerge do documento final do primeiro encontro de pastoral para a libertação das mulheres de estrada, promovido a 20 e 21 de Junho em Roma pelo conselho pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes.
Quando se enfrenta o fenómeno da prostituição é necessária uma abordagem pluridimensional. Deve envolver homens e mulheres numa transformação recíproca e colocar os direitos humanos no centro de cada estratégia.
NO documento sublinha-se a responsabilidade pastoral da Igreja, em colaboração com as instituições, os movimentos laicais, as associações e os meios de comunicação, na denuncia e combate contra o fenómeno da prostituição, definida forma de escravidão moderna. Assumir a defesa dos legítimos direitos das mulheres de estrada pressupõe o conhecimento dos factores que levam á prostituição e o estudo de uma estratégia eficaz na frente económica, educativa e da formação.
Torna-se então fundamental o testemunho profético das Congregações religiosas, especialmente femininas, que no mundo fornecem acolhimento e alojamento, assistência medica e legal, apoio financeiro, mas também actividades de formação, protecção das ameaças, ligações com as famílias, assistência para o repatriamento voluntário e reintegração social nos países de origem. Uma ampla variedade de serviços estudados em meditação fiel da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, aos quais se junta o forte apoio, na oração, das ordens contemplativas.
Depois é necessária a promoção de programas de formação para agentes pastorais e a colaboração entre as Igrejas de origem e as Igrejas de destinação. Finalmente é de salientar a referencia á condição de “cliente”: um homem, em geral com mais de quarenta anos e um numero crescente de jovens entre os 16 e os 24 anos que procura as prostitutas mais para dominar do que para satisfação sexual. “A ele -lê-se no documento - toca algo mais do que uma condenação social e o rigor pleno da lei. Ele deve ser ajudado a resolver os seus problemas mais profundos e a encontrar outras maneiras de gerir as suas coisas pessoais”







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