O empenho internacional contra o tráfico de armas pode travar actividades a ele ligadas, como o terrorismo

A Santa Sé é favorável a um empenho comum internacional para bloquear o comércio ilegal de armas ligeiras e de pequeno calibre e as actividades a ele ligadas, como o terrorismo, o crime organizado e o trafico de seres humanos. Para não falar do trafico de droga ou de outros tráficos lucrosos.
Foi o que afirmou o Observador Permanente da Santa Sé na ONU o arcebispo Celestino Migliore intervindo na conferencias das Nações Unidas sobre o comercio ilegal de armas ligeiras e de pequeno calibre em todos os seus aspectos.
No seu discurso o diplomata definiu o comércio ilegal de armas ligeiras, em contraste com a paz, o desenvolvimento e a segurança e pediu que nos projectos de desarmamento sejam inseridas também as crianças – soldado.
“Estas crianças – disse – devem ser consideradas no âmbito dos programas de desarmamento, desmobilização e reinserção nas situações post-conflito, nas operações de peacekeping, de construção da paz e nos programas de desenvolvimento”.
D.Celestino Migliore exortou a comunidade internacional a enfrentar seriamente um discurso sobre a criação de um tratado sobre o comercio das armas, baseado nos principais princípios do direito internacional, sobre os direitos humanos e sobre as normas humanitárias, como instrumento para eliminar o trafico ilícito de armas”