Solenidade do Coração de Jesus: festa do Amor de Deus
A Igreja Católica celebra neste dia 3 a Solenidade do Coração de Jesus, que João Paulo
II gostava de chamar “a Festa do Amor de Deus”. Este dia, de facto, pretende assinalar
o mistério do amor que Deus sente pelos homens de todos os tempos.
Esta foi a mensagem central que Cristo deixou ao aparecer, em Paray-le-Monial, a uma
religiosa francesa da Visitação, Santa Margaria Maria Alacoque (1647-1690).
A devoção, profundamente enraizada entre os fiéis, tem as suas raízes na França do
séc. XVII: em 1673, Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações
que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipa de apóstolos desta devoção.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa participa entre 3 e 5 de Junho, nas Festas do Coração
de Jesus em Paray-le-Monial (França). Além da presidência em celebrações eucarísticas,
D. José da Cruz Policarpo proferirá, no sábado 4 de Junho, uma Conferência subordinada
ao tema "Coração de Jesus - Nova Evangelização". Culto
O culto público ao Coração de Jesus foi introduzido em 1765 por Clemente XIII, ao
criar a sua festa litúrgica, com Missa e ofícios próprios.
Em 1856 Pio IX estendeu a Festa litúrgica a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou
o mundo ao Coração de Jesus.
Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova Missa
do Coração de Jesus, o tema bíblico dominante é o do amor a Cristo que se apresenta
como Bom Pastor.
O Superior Geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (SCJ), Pe. José
Ornelas Carvalho, propõe na carta que envia às comunidades religiosas que a festa
deste ano tenha em mente “o dom especial do amor de Deus, na presença eucarística
do Senhor Jesus no meio da sua Igreja”. No Ano da Eucaristia, o texto assinala que
“a Eucaristia constitui o centro da vida espiritual, revelação do amor de Deus, escola
e meio de união e transformação em Cristo”.