A Santa Sé promove neste dia 3 de Junho, solenidade litúrgica do Coração de Jesus,
a Jornada Mundial de Oração pela santificação dos Sacerdotes. No meio das provações
que actualmente vivem os presbíteros, a Santa Sé propõe que redescubram a amizade
com Cristo que os levou a abraçar a vocação sacerdotal.
“O segredo ou a chave da vida sacerdotal é o amor apaixonado por Cristo que leva ao
anúncio apaixonado de Cristo”, afirma o documento distribuído pela Congregação para
o Clero por ocasião da Jornada, uma iniciativa introduzida na Igreja por João Paulo
II.
No documento distribuído pela Congregação vaticana, recolhe-se em síntese tanto o
testamento que deixou o Papa Wojtyla aos presbíteros, em particular com sua Carta
de João Paulo II aos sacerdotes para a Quinta-Feira Santa de 2005, escrita desde o
hospital, como as primeiras propostas de Bento XVI.
O novo bispo de Roma, explica este documento, “chama-nos a viver este Ano Eucarístico,
redescobrindo a amizade com Cristo e fazendo da mesma a chave de nossa existência
sacerdotal”.
“Somos chamados a voltar continuamente à raiz de nosso sacerdócio. Esta raiz, como
sabeis muito bem, é uma só: Jesus Cristo Nosso Senhor”, explica o texto.
O pessoal empenhado nas actividades pastorais da Igreja ascende aos 4 milhões e 200
mil. A vitalidade crescente do Catolicismo na Ásia e na África não consegue compensar
a queda das vocações sacerdotais: 416.329 padres em 1978, 405.450 em 2003.
A Igreja conta com 4. 695 Bispos; 405. 058 sacerdotes (dos quais 267.334 diocesanos);
30.097 diáconos permanentes; 54.828 religiosos; 782.932 religiosas (das quais 51.371
de vida contemplativa); 28.766 membros de institutos seculares; 143.745 missionários
leigos; 2.767.451 catequistas; 112.982 seminaristas maiores.