Assumir responsabilidades nas organizações de defesa dos necessitados: pedem os agentes
de pastoral da diocese de Setúbal.
O compromisso social dos cristãos deve ser assumido “por cada um de acordo com os
talentos que recebeu de Deus, mas esse compromisso não pode orientar-se para o que
é mais fácil e que gera menos «chatices»” – concluíram os agentes de Pastoral Social
da diocese de Setúbal que estiveram reunidos no passado Domingo. E acrescentam: “o
compromisso deve ser individual mas também é necessário que os cristãos assumam responsabilidades
em organizações de defesa dos necessitados: Instituições de Solidariedade Social,
Sindicatos, Comissões de Trabalhadores, etc. Chama-se a atenção para a necessidade
de substituir regularmente os Dirigentes das Instituições para dar oportunidade de
liderança a pessoas mais novas”.
D. Gilberto Canavarro Reis, bispo de Setúbal, recordou também aos agentes que “os
cristãos não podem dissociar a Eucaristia da Vida nem a vida da Eucaristia, tendo
sido esta uma das preocupações que nortearam os objectivos delineados para o corrente
ano pastoral”. E reafirmou a necessidade de em cada paróquia existir, pelo menos,
“um grupo socio-caritativo minimamente organizado e competente”.
A Pastoral Social nem sempre ocupa o lugar que deveria ocupar no seio das Paróquias
por isso “é necessário que as comunidades cristãs testemunhem o «Amor de Deus», através
da ajuda e do apoio aos homens e mulheres carenciados” – frisaram os participantes.
A pobreza, o desemprego, a carência da habitação, a droga, a crise de valores, os
imigrantes ilegais, são apenas alguns dos muitos domínios “onde é preciso actuar.
Um problema novo que é preocupante é o sobrendividamento das famílias” - finalizaram.