2005-05-21 18:39:01

"Não trabalhamos para defender um poder, mas para abrir a Cristo as estradas do mundo": disse Bento XVI durante a visita neste sábado á Secretaria de Estado.


Bento XVI efectuou neste sábado uma visita á Secretaria de Estado do Vaticano onde foi acolhido pelo card. Ângelo Sodano. Nesta ocasião o Papa sublinhou a importância do trabalho efectuado pelos seus colaboradores mais estreitos.
Num clima muito cordial e com um breve discurso improvisado Bento XVI disse que é uma grande honra para a Santa Sé o facto de um numero tão reduzido de pessoas fazer um trabalho enorme para a Igreja universal. Isto é a prova da assiduidade e dedicação com as quais se trabalha.
Nós – salientou o Papa - não trabalhamos para defender um poder. Não trabalhamos para o prestigio, não trabalhamos para fazer crescer uma empresa ou algo semelhante. Nós trabalhamos realmente para que os caminhos do mundo estejam abertos a Cristo. E todo o nosso trabalho, com todas as suas ramificações, no fim serve precisamente para que o Seu Evangelho, e desta maneira a alegria da Redenção, possa chegar ao mundo.
“ Procuramos trabalhar unidos formando uma espécie de cenáculo apostólico á volta do sucessor de Pedro”: com estas palavras, o card. Secretário de estado Ângelo Sodano acolheu Bento XVI.
Na sua saudação ao pontífice o purpurado salientou a missão extraordinária do Papa para a difusão do Evangelho no mundo de hoje, empenho no qual colaboram todos aqueles que trabalham nas duas secções da Secretaria de estado. Procuramos efectuar o nosso trabalho - disse o Card. Sodano - com a diligencia metódica das abelhas.
O purpurado recordou depois um texto de José Ratzinger sobre a beleza da liturgia católica e da alegria que exprime o canto sagrado na comunidade cristã. Um texto no qual Bento XVI citava uma frase de Gandhi que via nos seres vivos do cosmo três atitudes: no mar – dizia - encontram-se os peixes que não falam; na terra, os animais que gritam, e os homens que falam; no céu as aves que cantam”.
Nós na Secretaria de Estado - afirmou o card. Sodano, “procuraremos, quando é o caso estar calados, quando é o caso falar, mas sempre, procuraremos cantar um hino de louvor a Deus pela honra que nos concede de trabalhar para a sua Santa Igreja.







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