Na manhã deste domingo solenidade litúrgica de Pentecostes, Bento XVI presidiu na Basílica de S. Pedro o rito da ordenação presbiteral de 21 novos sacerdotes da diocese de Roma. Um privilégio absoluto para os presbíteros, dez dos quais são estrangeiros. Entre os 21 o mais novo tem 26 anos, o mais velho, 55. Os estrangeiros provêm da Irlanda, Uruguai, Nigéria, Costa Rica, Roménia, Bolívia, Peru, Kénya e Angola: o Padre João Adélio Pedro nascido em Pambagala-Kwanza Sul, a 4 de Março de 1969.
“A liberdade humana é sempre uma liberdade partilhada, um conjunto de liberdades”. Foi o que recordou o Papa na sua homilia sublinhando que somente numa harmonia ordenada das liberdades que manifesta a cada um o próprio âmbito, pode reger-se a liberdade comum.
Por este motivo o dom da lei sobre o monte Sinai não foi uma restrição ou uma abolição da liberdade, mas o fundamento da autentica liberdade. E a uma ordenada disposição das liberdades humanas não podem faltar os mandamentos que Deus dá.
Este o primeiro conceito que Bento XVI ilustrou na homilia da missa .
Falando depois da Igreja o Papa salientou que ela é o novo povo de Deus que provém de todos os povos, que deve tornar-se continuamente aquilo que já é: deve abrir as fronteiras aos povos e destruir as barreiras entre as classes e as raças. Nela não pode haver nem esquecidos nem desprezados.
Na homilia da missa para a ordenação sacerdotal de 21 diáconos da diocese de Roma, Bento XVI convidou com força a Igreja a abrir, sem descanso, aquelas fronteiras que nós homens continuamos a erguer entre nós. Devemos - recordou o Papa – passar da Babel, do fechar-se em nós proprios, ao Pentecostes.All the contents on this site are copyrighted ©. |