Falta uma vida com qualidade: "educação moral e religiosa católica" é um contributo
para um novo humanismo.
“Aumentou a qualidade de vida material mas falta frequentemente uma vida com qualidade,
ou seja, com sentido e projecto, com valores, com esperança” – revela a Comissão Episcopal
da Educação Cristã, na Nota Pastoral «EMRC: Contributo para um novo humanismo». Na
altura das matrículas, os quatro bispos que compõem a comissão
(D. Manuel Pelino, D. José Alves, D. Jacinto Botelho e D. António Marto) chamam a
atenção dos pais ou encarregados de educação e dos jovens para “o lugar importante
da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) na formação global dos alunos das nossas
escolas”. Esta disciplina “cuida do desenvolvimento harmonioso de todas as dimensões
da pessoa humana”, dirigindo-se não só “às faculdades intelectuais mas também à capacidade
social, moral e espiritual” – realça a Nota.
O património moral e espiritual do cristianismo é um “alicerce seguro de humanismo,
de fraternidade, de sentido da existência, de dignidade da pessoa humana e de responsabilidade”.
A situação cultural da Europa torna “necessária e preciosa esta fonte de cultura e
de moral”. E finalizam: “Procurem os pais e educadores matricular os filhos nesta
disciplina. Aos pais pertence decidir a orientação moral da educação dos filhos. É
uma riqueza que lhes podem dar”.