2005-05-03 16:46:30

Assembleia plenária da conferência episcopal de Moçambique: debatida a formação dos futuros sacerdotes


Conclui-se a primeira reunião de 2005 da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), que teve de ser interrompida por causa da morte do Papa João Paulo II. Em sua memória foi celebrada uma missa na catedral de Maputo onde estiveram presentes altas individualidades de Moçambique, como o Presidente Armando Guebuza.
Durante a assembleia plenária os prelados moçambicanos reflectiram sobre a formação dos futuros sacerdotes, uma questão definida como prioritária pela CEM.
“Com o acordo dos nossos institutos missionários que cumprem com grande dedicação a responsabilidade de formar os futuros sacerdotes nos seminários de Moçambique, as dioceses estão a enviar padres diocesanos para estudar em Roma e noutras cidades, para que possam vir a ser depois formadores de seminaristas”, informaram os bispos.
Este programa está já a produzir alguns resultados: “Até ao final de 2005, o Colégio de Filosofia de Santo Agostinho terá um corpo docente composto de padres de dioceses do norte, centro e sul do país”. Paralelamente, o programa para o ensino de Filosofia e Teologia no Colégio de Santo Atanásio está praticamente pronto.
Em Ano da Eucaristia, os bispos moçambicanos relembraram ainda as normas para a celebração da missa: “Atrasos na apresentação de documentos para orientação litúrgica demonstram que não é prudente agir de forma precipitada e impor normas rígidas”. Em nota pastoral dirigida às dioceses é afirmado o princípio de que cada bispo na sua diocese tenha o dever de orientar a liturgia e “a tarefa de interpretar a nota pastoral”.
Realçando que “normas rígidas injustificadas podem impedir a devoção espontânea”, a CEM chama igualmente a atenção para “os últimos actos do Santo Padre João Paulo II, recomendando dignidade e respeito na celebração do sacrifício na missa, de forma a que esta se torne no centro da vida cristã”.







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